Não há como falar de fãs, sem haver o conceito de Fanatismo.
O que é um fanatismo? Jesus formou um clube de fãs ou formou discípulos?
O que é um fanatismo? Jesus formou um clube de fãs ou formou discípulos?
O tema é delicado, mas vale a pena ler e meditar um pouco. Boa leitura!
A
palavra fanático veio do latim: “fanaticus” significando pessoa que se
julga inspirada por uma divindade. A palavra foi adotada por outros
idiomas, como o francês, “fanatique”,
para definir quem se apaixona cegamente por uma idéia, um partido, uma
opinião, ou que se dedica ao extremo a algo ou alguém.
No
mundo gospel, porém, mais recentemente, os fãs têm se mostrado também
em novos cenários, como os das denominações evangélicas, bandas e ídolos
da música gospel, etc. É um
meio de um novo tempo no evangelho. Muitas coisas têm sido sutilmente
inseridas, preparando o caminho para o falso profeta e as falsas
profecias, podendo enganar até mesmo os próprios escolhidos.
Do ponto de vista popular, num bom sentido, divertido e otimista da vida, ser um fã não é perigoso, é gracioso e até enriquece os relacionamentos entre amigos. O fanatismo, porém, é comparado à idolatria, pois é uma postura cega e amarga que atrofia a visão sobre o infinito amor, grandeza e poder de Deus.
Mas, qual a origem da palavra fã? A
palavra “fã” originou-se do inglês “fan” (abreviatura de ‘fanatic’) e
foi criada nos Estados Unidos para definir a pessoa que tem grande
admiração por um artista popular
do cinema, teatro, música, televisão, rádio, etc. A mídia em geral,
sempre inspirou e continua inspirando ainda mais o surgimento de clubes
de fãs, sejam para divertimentos, sejam para pulverizar extremismos de
suas ideologias culturais, morais ou sociais.
O fanático não está preocupado com o universo das coisas, sua
preocupação é com a exclusividade de uma coisa a qualquer custo.
Se
você é cristão, o que você prefere que o sigam fãs ou discípulos? Jesus
não tinha fãs, mas preocupava-se em fazer discípulos, salvar, curar,
libertar, ensinar, batizar e
se relacionar com os seus de forma real, humilde e espontânea.
É claro que o poder restaurador e operador de milagres também atraia multidões ao redor Dele. O que essas pessoas queriam, não era saber qual o próximo sucesso de Jesus nas paradas, nem onde seria o seu próximo show. Elas buscavam apenas uma coisa: solução para a suas mazelas da alma e do corpo, paz e alegria enfim. Apesar de sua fama (notícia) correr ao redor da Galiléia, Jesus, porém, não se fazia um ídolo deste mundo, mas um anunciador do reino de seu Pai num país chamado céu.
Dependendo
da situação, Jesus era discreto, como no caso dos dois cegos em Mateus
9:30-31, ou se manifestava de forma especial a alguns, como foi o caso
de Zaqueu, com a finalidade
de nos dar uma lição quanto à adoração e quanto à evangelho da
salvação. Não somos deste mundo para anunciar o evangelho deste reino.
Nossa pátria está no céu, e, como dizia João Batista, é para lá que
devemos apontar: para o céu, para Cristo!
Ainda olhando para o ‘mundo gospel’ ao nosso redor agora, vemos muita gente correndo para fazer sucesso no seu empreendimento evangélico, correndo atrás de fãs que ostentem a sua nova visão, conceito ou estilo de vida. Na verdade a bíblia diz que tudo não passa de vaidade. É como construir uma casa na areia, vem o vento e leva tudo! É muito parecido com o mundo: “Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos” (2 Timóteo 3:2).
Tenho
certeza de que Jesus, ao anunciar o reino dos céus, não estava
revestido de nenhuma das qualidades do versículo acima. Antes, pelo
contrário, humilhou-se na forma mais
simples para cumprir a missão que o seu PAI lhe havia dado.
Podemos ser luzes nas trevas, sem sermos ‘estrelas’ em meio à luz! Não precisamos de fã, mas precisamos de fé!
Finalizo
afirmando que sou admirador e imitador de muitas personagens bíblicos,
principalmente do apóstolo Paulo, como alguns leitores já o sabem. Mas,
admiro, estudo e sigo
a fé de muitos homens e mulheres de Deus, dos atos dos apóstolos de
hoje que estão espalhados pelos mais distintos lugares dessa terra desde
os anônimos aos mais conhecidos. Sou fã de vocês viu? (no bom sentido, é
claro).
@MinisterioAdore
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