Em um exército é fundamental que haja unidade. A força da
união é imbatível e estratégica para se alcançar a vitória.
Precisamos ver o grupo, em primeiro
lugar. O que o inimigo gosta de usar
para vencer uma batalha é dividir a igreja. Quantas vezes vi ótimos ministérios
acabarem por causa de divisão. As causas mais comuns da divisão são: projetos
pessoais que conflitam com o projeto do grupo; dificuldade para perdoar;
divergências de projetos; e falta de oração e jejum em grupo.
Na guerra existe um incidente denominado “fogo amigo”. Isso
ocorre quando o exército, por engano, atira e acerta aliados em vez de
inimigos. Infelizmente, isso ocorre com muita frequência em nossos ministérios
de jovens – um querendo derrubar o outro para assumir o poder. Não estamos
deixando nem o inimigo fazer o seu trabalho, já estamos fazendo por ele.
O verdadeiro soldado dá a vida por seu colega. Se ele é
alvejado todos param para ajudá-lo. Esse foi o
exemplo que Paulo nos lembra: “Por isso vo-lo enviei mais depressa, para que,
vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza. Recebei-o, pois,
no Senhor com todo o gozo, e tende-o em honra; porque pela obra de Cristo
chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida para suprir para
comigo a falta do vosso serviço” (Fl 2.28-30).
Paulo nunca trabalhou sozinho no crescimento da igreja. Em
sua caminhada foi agregando pessoas que fizeram a diferença como ele e com ele.
O apóstolo cita várias delas em seus escritos (Rm 16.1-27).
A seleção de futebol da Espanha sempre teve bons jogadores,
mas nunca venceu nada. Um dos problemas era a desunião entre jogadores do Real
Madri e do Barcelona. Esse problema tem a ver com uma antiga briga entre as
duas regiões. Barcelona é a capital da Catalunha, uma região que ainda hoje
luta para se separar do país. Essa questão é tão forte que ia para as relações
entre os jogadores do time. Depois de várias tentativas fracassadas, um novo
técnico foi contratado, Vicent Del Bosque. Ele percebia que a equipe não ia bem
e que a causa não era técnica, mas relacional.
Foi, então, que ele reuniu os jogadores e os confrontou a andarem em
unidade, deixar de lados as diferenças regionais e trabalharem juntos para
serem campeões. Eles entenderam a mensagem e passaram a agir de acordo com a
proposta. Resultado: eles ganharam duas Eurocopa e uma Copa do Mundo (e felizmente perderam para o Brasil...).
Da mesma forma precisamos entender que um ministério precisa
de pessoas unidas para andar. Cada um tem sua habilidade e com isso vão se
completando os dons. Assim, acontece o crescimento.
Extraído do site da Lagoinha:
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