Semeando e colhendo com abundância


A maneira de ofertar dinheiro é um dos sintomas que revelam a saúde espiritual de uma igreja e dos seus membros. Ofertar é uma graça ou um privilégio imerecido que Deus nos concede. “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia” (2Co 8.1). Ofertar é, finalmente, uma maneira de honrarmos a Deus: “Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9). Com o objetivo de motivar a igreja de Corinto a participar da oferta para os pobres da Judéia, Paulo oferece-nos alguns princípios espirituais acerca da oferta.

Primeiro, ofertar não tem nada a ver com a condição financeira para contribuir.
A igreja da Macedônia era paupérrima, mas contribuiu: “porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade” (2Co 8.2). A condição econômica de uma pessoa não deve determinar a sua contribuição. A oferta mais valorizada por Jesus foi a de uma viúva pobre (Mc 12.41-44).

Segundo, ofertar deve ter a motivação correta.
A oferta a Deus tem duas motivações básicas: generosidade ou avareza (2Co 9.5). A oferta generosa é abençoadora. Ela deve ser dada com alegria, voluntariedade e boa-vontade. Trata-se da oferta verdadeira. A oferta avarenta é uma tentativa de negociar com Deus: “Fez também Jacó um voto, dizendo: “E a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo” (Gn 28.22). Jacó queria negociar com Deus. Ofertar ou dizimar não deve ser uma barganha com Deus. Há muitas pessoas que ofertam para serem abençoadas, quando o certo é ofertar por que são abençoadas.

Terceiro, a oferta é uma extensão do ofertante.
Antes de agradar-se da oferta, Deus precisa se agradar do ofertante. “E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (2Co 8.5). A nossa oferta é uma extensão da nossa vida consagrada a Deus. Lembre-se que Deus não aceitou o culto de Caim, porque Ele não se agradou de Caim e nem da sua oferta (Gn 4.5).

Quarto, a oferta deve obedecer à lei da semeadura e da colheita.
Paulo declara: “E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará”(2Co 9.6). Esta lei estabelece o princípio de que na quantidade que semeamos também colheremos. Quanto mais damos e distribuímos mais receberemos do Senhor. Não há outra alternativa, pois é a benção do Senhor que enriquece.

Quinto, o ofertante generoso é abençoado no aumento de sua capacidade de contribuir.
O ofertante generoso recebe um amor especial de Deus, pois Deus ama a quem dá e não o que é dado com alegria (2Co 9.7). O ofertante recebe também o aumento da sua capacidade de contribuir e a multiplicação da sua frutificação: “Ora, aquele que dá semente ao que semeia e pão para alimento também suprirá e aumentará a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça” (2Co 9.10). Quem é fiel no pouco sobre o muito é colocado.

Sexto, toda oferta deve promover a glória de Deus.
Toda oferta dada deve suprir as necessidades das pessoas e contribuir para a expansão da obra missionária. Isso resultará na glorificação do nome de Deus. Paulo declara: “Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a Deus” (2Co 9.12).

E lembre-se: “Mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35)

Fonte: Gospel Prime
http://estudos.gospelprime.com.br/semeando-e-colhendo-com-abundancia/ 

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